Essa peça criada para o Golf da Wolks é bem antiga, nem lembro mais a história dela; foi feita por uma agência da Ásia, se não me engano, premiada em Cannes 2003 ou 2004, não lembro bem, mas é o tipo de peça que a gente guarda.
Quando, na minha condição de consumidor me deparo com estranhas mensagens publicitárias, de gosto pra lá de duvidoso, me pergunto: Por que uma agência tão grande faz uma campanha tão medíocre? Por que um produto tão conceituado tem tamanho desleixo com a sua comunicação? Qual é mesmo a minha profissão? Qual a sua essência?
Quando percebo que uma maioria disforme invade a comunicação, recorro a antigos arquivos que guardam um pouco de tudo que acho genial, como a peça acima.
Uma bussola para não perder o rumo, para sempre lembrar que na propaganda planejamento e criatividade são fundamentais.
16 Comentários
Talves um dos motivos pelo qual as agencias de Propaganda vem deslizando na qualidade de seu planejamento e criatividade, seja o fato que hoje o consumidor está cada vez mais exigente no mercado. Com isso as agências precisam descobrir um modo pelo qual conseguiram chamar a atenção do público em potencial, de forma diferente e criativa.
A peça para a Golf da empresa Volkswagen é um espetáculo, porque o consumidor em potencial, já se identifica com a peça e sente desejo de tem um carro como esse.
Hoje em dias muitas das peças que existe, é sempre criada com base em outra peça publicitária, ou seja, nada se cria, tudo se copia.
Criar é um diferencial que muitos profissionais não têm. Muitos são otimos em produção, planejamento, mas para criar um simples slogan não conseguem. Essa peça da Golf mostra o que uma pessoa muito criativa é capaz de demosntrar em uma simples imagem. Esse profissional entendeu a essência o produto, entendeu o objetivo do fabricante e transpareceu a qualquer um o sentido do carro…. Um avião!!!
A peça apresentada acima esbanja criatividade. Atualmente no mundo publicitário brasileiro, é muito raro encontrar peças que sejam simples e ao mesmo tempo geniais.
Às vezes questiono onde está o espírito aventureiro dos publicitários, o espírito de procurar sempre o novo, o inesperado, o diferente?
Infelizmente são poucas peças que conseguem fixar-se na mente dos consumidores por gerações.
O mundo publicitário precisa esquecer as fórmulas prontas e partir com toda força para o inesperado.
Em relação á campanha da Volks, referente ao Golf, sinceramente me lembro muito bem dessa peça. A associação á um avião, a similaridade das curvas, o efeito de luzes e cores, realmente nos levam a pensar em um avião, objetivo que usamos para definir carros potentes, mulheres bonitas, entre várias outras coisas.
Em relação á criatividade, na minha modesta opinião de ainda estudante, é o fator mais fundamental, logicamente que aliado á um planejamento bem feito. Produtos iguais, para se destacar necessitam de uma criação sensacional. O que é o caso da operadora Oi, que acaboui de iniciar suas operações em São Paulo, a campanha se referindo á sair da mesmice é fantástica, e a agressividade comercial que a Oi chegou em São Paulo, nos remete mesmo a saber que veio para ficar e mais ainda para incomodar muito ás outras operadoras.
A imagem por si só, sem palavras, diz tudo o que realmente uma peça criativa precisa ter. Em qualquer mensagem publicitária, a criatividade só marcará se for inovadora, inusitada, mas ao mesmo tempo funcional. Ser objetiva e conseguir mostrar ao consumidor que o seu produto/serviço é a melhor escolha a ser feita é uma tarefa muito difícil. O medo de pecar ou falhar, seja talvez, o motivo pelo qual muitas agências deixem de ousar, falta a coragem de arriscar em algo novo, inusitado, porém se visarmos por este ângulo, os ditos “modelos prontos” são considerados a boa opção para fazer com que aquela comunicação funcione. Acredito que a publicidade antes de ser um negócio deva, acima de tudo, ser uma boa comunicação, usando a criatividade a seu favor no intuito de torná-la funcional. Essa peça, sem sombras de dúvida é um exemplo explícito disso, ótima publicidade e funcional.
Ultimamente sentimos que os meios de comunicação andam um pouco carente de campanhas criativas. Somos bombardeados de informações a todo instante e vimos por aí muitas campanhas medíocres.
Podemos citar, por exemplo, com as campanhas da Dolly. A empresa vem tentando ganhar posição no mercado, investindo muito em anúncios e eventos (como a seleção da garota Dolly) e aprova a criação de um bonequinho na televisão cantando “Dolly… Dolly guaraná.. Dolly..”. Com certeza a idéia de fixar a música na mente do consumidor deu certo, mas tenho as minhas dúvidas se o telespectador tem paciência para assistir tal comercial.
Mas isso se deve a que?
A falta de criativos no mercado publicitário ou ao boom que a publicidade chegou?
Talvez seja um pouco dos dois.
Claro que antigamente era mais fácil de criar um anúncio, afinal, tudo era novidade. Atualmente, como dizem por aí, nada se cria, tudo se copia e se modifica. A tecnologia hoje em dia nos dá recursos para ousar de todo tipo de meio de comunicação e devemos aproveitar todos esses recursos.
Esse anúncio da Volkswagen foi realmente genial, com poucas palavras e ousadia nas fotos, o anúncio causou o impacto que precisava e transpareceu a mensagem que deveria ser enviada aos consumidores.
Essa peça é muito boa. Lembro quando recebi por e-mail há muito tempo trás e achei muito criativa. A Idéia que eles querem passar foi perfeitamente entendida e melhor somente com a imagem, que não precisou de dizeres para complementar o anúncio. Essas peças sempre valem a pena rever, pois sabemos que as agências fizeram anúnicos muito criativos e geniais.
Genial!!! É assim que pensei quando vi este anúncio precisa falar que o carro é potente? Só pela imagem já consigo compreender a mensagem, com certeza uma das peças mais criativas que eu já vi, fico pensando nas formar com encaixarão as laterais do carro para formar a assa de um avião e o detalhe das rodas formando a turbina realmente é peça que chamou minha atenção, e as vezes me pergunto porque fora do Brasil temos peças geniais? Olhando com “olhos de publicitário” vendo comerciais na Tv, rádio, etc. Percebo que as peças não são muito criativas, claro que ainda vão pro ar alguns comerciais que me faz ficar olhando 30” ou um poço mais para a tela da Tv para ver um empresa anunciar determinado produto. Será que os publicitários Brasileiros esqueceram a criatividade?.
É muito difícil encontrar algo tão criativo como essa peça, principalmente no meio impresso. No vídeo do post de cima do “diálogo” entre o Nizan e Fábio Fernandes podemos ter dois pontos de vista diferentes, enquanto um defende a fórmula pronta o outro defende o novo, inusitado, inesperado. Provavelmente muitas agências pensam como o primeiro, e não querem arriscar, por isso bloqueiam o que está ao redor, o novo. Me parece mais sensato investir em algo a mais, algo que vá gerar uma lembrança maior da marca. Ontem, na palestra, Marcelo Santiago da Mídia Click ele disse que não existe isso de fazer um “viralzinho” pois toda a campanha deve ser viral. E o que isso tem a ver com esse post? Tudo. Um exemplo, a ótima campanha da Oi. Que gerou um recall muito bom à marca. Tanto que, a promoção que eles lançaram, que era pra ser só para os 500 mil primeiros que comprassem o chip e fizessem o cadastro via site, se estendeu até o dia 31 desse mês e já havia passado de 1 milhão de chips na última sexta-feira. A Oi não foi “IGUAL”, ela saiu da “MESMICE”.
Essa peça publicitária particularmente eu já tinha visto e gosto muito, é uma peça que mostra grande criatividade e principalmente, funciona. Hoje é muito comum, ouvimos que a publicidade só é boa se ela funciona, ou seja se ela vende ela é uma boa publicidade, ate mesmo usando o começo do vídeo da discussão do Nizan x Fabio, que são dois gigantes dentro da propaganda, e particularmente tento sempre que possível acompanhar a carreira do Nizan, mas nesse vídeo o Fabio comentou uma coisa, que concordo e acho super importante, “para muita gente a publicidade que funciona, e usada como argumento, para a ma publicidade” e o mesmo deixou seu ponto de vista, dizendo: “temos que fazer boa publicidade e que funcione”.
Voltando a peça, enquanto os publicitários só pensarem no retorno e não se preocuparem com o retorno mas também em fazer peças criativa, vamos cada vez menos vê jóias ou raridades como essa, e a publicidade vai continuar cada vez mais tão previsível e igual como já vemos hoje em alguns casos..
As mensagens publicitárias nos são expostas das mais diversas formas, tenho que concordar que existem campanhas que não fazem juz a uma grande agência. A peça acima realmente deve ser um arquivo que serve como exemplo de uma peça genial e deveria ser uma “bussula” para as agências.
Realmente olhando essa peça da até para se pensar que talvez na época não estavam nem um pouco interessados de vender este carro, porque essa peça não mostra absolutamente nada do produto a não ser a parte da frente do carro. Não nos mostra a total beleza do carro, seu interior, suas vantagens e seus diferenciais perante as outras marcas e modelos. É apenas uma peça confusa e com certeza deixa o consumidor confuso.
Acho que não só uma bussola seria necessario, talvez até um gps para não se perderem jamais e acontecer isso com uma marca tão grandiosa que é a Wolks. O fundamental para qualquer peça faltou, que é o planejamento e a criatividade sempre juntas. Falha grave.
Tatiana do Carmo Herculano
Está é um tipo de peça publicitária que muitos profissionais da área devem ver e se perguntar:
“Como é que não pensei nisso antes?”.
É o tipo de propaganda que dispensa comentários, muito bem feita e de uma criatividade fantástica.
Realmente, tenho que concordar que existem campanhas que beiram à mediocridade, e não digo nem uma peça de revista, como no caso acima, mas uma campanha inteira. Milhões são jogados no lixo na tentativa de algo “ousado”. Ousadia é o encontro de oportunidade, criatividade e excelência.
Um caso que eu cito quando perguntado é a campanha da Brahma com o Zeca Pagodinho. Era uma campanha no qual diziam que quarta-feira era o dia Z. Insistiram nessa porcaria que chegou a ser irritante… Aí uma mente brilhante quis remendar, e ficou pior… “Zeca-feira”. É rir para não chorar… Não pegou, e nem vai pegar.
Falando em mediocridade, acabamos recentemente as campanhas eleitorais. As propagandas do horário eleitoral gratuito devia ser chamada de “Horário Pastelão” de tanta coisa absurda que se vê, e não digo nem pelos candidatos (que se expõe ao ridículo gratuitamente) mas pela grande produção e pelo marketing pessoal auto-depressiativo. Como alguém quer se eleger gritando com a população? E como diria o grande Sérgio Mallandro: “Esse pessoal se faz de ator na TV, chega na Câmara e não fazem nada!”. Agora sei porque no verso do meu título de eleitor está escrito “Zona” eleitoral.
E mais um caso que não poderia deixar de faltar é o clássico das “Casas Bahia”, e peço desculpas mas vou ter que usar um Caps Lock. “QUER PAGAR QUANTO????????”. Pelo amor de Deus.. sem comentários.
Às vezes tentam ser tão criativo que chega a ser bizarro. Milhões voando pela janela como as bolinhas da Claro naquela propaganda Institucional. E eu fico pensando… pior quem fez a campanha foi quem aprovou…
Eu realmente percebo o quanto criatividade e planejamento é importante na comunicação, mas ter um bom diretor de arte e um redator de mão cheia não fazem mal a ninguém. Essa peça é um retrato disto. Adoro abrir uma revista e encontrar maravilhas, porém parece que criar um padrão hoje em dia é lei, pois as peças seguem um padrão gráfico que irrita. Cores, formas e até textos, por isso que fica mais fácil encontrar belas criações vindas de fora, temos talentos aqui e precisamos valorizar isso e principalmente deixar fluir, quem esquece os bichinhos da Parmalat, ou se falarmos de coisa mais recente Sundown a vida gira em torno do sol. São coisas assim que ainda nos fazem acreditar nesse mundo chamado COMUNICAÇÃO.
A primeira questão a ser abordada é a peça do Golf. Houve muita criatividade, uma comparação extremamente feliz, tanto na idéia a ser passada quanto na estética que isso foi feito.
Agora em relação a falta dessa criatividade em diversos produtos, na minha opinião isso é uma realidade infeliz, mas o propósito é saber o motivo dessa consequência. Será que os profissionais estão cada vez menos capacitados, será que os clientes não exigem tanto ou será que o consumidor não valoriza mais as peças que causam impacto pela sua qualidade. Como ainda não trabalho diretamente na área, essa questão eu não saberia responder nesse momento. Mas é certo que essas grandes agências que criam peças de baixa qualidade, não estão muito preocupadas com grandes campanhas como as que marcaram no mundo da publicidade, pois está cada vez mais difícil de vermos hoje em dia peças que serão lembradas por muitos e muitos anos.