Para quem tem vantagem competitiva, não tem crise mundial.

30/01/2009


astrologia

Entre as diversas disciplinas correlatas ao planejamento de marketing e, responsáveis pela previsibilidade dos movimentos mercadológicos, quero destacar a importância da “vantagem competitiva”.

Embora existam diversas definições sobre esse tema, prefiro a que a define como: uma competência única de uma empresa ou produto, que o torna superior aos seus concorrentes e que dificilmente será imitado, ao menos, em curto prazo. Muitas vezes essa vantagem está no processo, no produto ou agregada a ele.

Uma vez identificado um grupo de clientes, o qual deseje atender, a vantagem competitiva ou “diferencial competitivo” deve satisfazer a uma série de necessidades ou, uma necessidade específica desse grupo, de maneira mais competente que sua concorrência.

A Motorola desfrutou de uma grande vantagem competitiva em seus celulares quando patenteou o VibraCall® para seus aparelhos.

Quando a Sony lançou o Walkman® em abril de 1979, mudou o comportamento das pessoas, mudou os hábitos de ouvir música e distanciou-se de seus concorrentes.

A Pepsi de 1,5 lts – lançada em vasilhames de vidro com tampa de rosca feita em alumínio, era preferencialmente consumida em festas ou viagens, nessas ocasiões nada melhor do que dispensar a necessidade de um abridor de garrafas. Vantagem agregada ao produto, ou seja, fora dele, distante de seu benefício núcleo. Um produto revolucionário em sua categoria e época que trouxe vantagens frente a sua concorrente Coca-Cola.

Em resumo, previsibilidade dos movimentos mercadológicos no planejamento de marketing não é um exercício de futurologia, é um exercício de competência.

O estudo e a precisão na composição de diversos aspectos do marketing como: visão estratégica, posicionamento da marca e diferencial competitivo, entre outros, possibilita que algumas empresas se destaquem, prosperem e estejam à frente de seus concorrentes.

Diante da atual crise mundial alguém duvidaria da competência da indústria automobilística asiática frente à indústria americana? Basta olhar para uma Toyota e verificar suas inúmeras vantagens competitivas, em processos e produtos, para entender as razões pelas quais se tornou líder mundial.

General Motors e Ford são algumas das empresas que balançaram nesse último vendaval da economia mundial e só não foram à banca rota graças ao socorro governamental.

Para essas empresas que já sentiam o dissabor de uma simples brisa chamada “maturidade do consumidor” a previsibilidade do atual cenário não seria um exercício de futurologia, seria simplesmente um exercício de Marketing.

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